sexta-feira, 5 de março de 2010

Jesus não tem dente no país dos banguelas!


Jesus em seu tempo era comum.
Não causou estranheza ao entrar em lugar nenhum.
Não era um ser, assim por dizer, chamativo.
Não era louro. Com certeza. Senão o povo logo diria quanta estranheza neste “galego”. Mas não disseram.
Foi preciso um beijo para identificá-lo. Comum demais. Igual demais. Poderiam levar outro por engano.
Jesus não tinha um personal stilist (acho que é assim que se escreve, rs)
Não tinha preocupação com o que vestiria. Era muito comum. Não se vestia diferente. .
Mas quando Ele falava. Quanta diferença.
Suas palavras iam ao fundo da alma de qualquer pessoa. Sendo ela letrada ou não. Sua fala tinha vida. Ele chegava no “quê” da questão de forma simples, direta e sem rodeios filosóficos.
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Ele não causava impacto quando entrava. Mas quando saia… O povo fica estarrecido: “Como? De que forma? Um cara comum poderia fazer tanto assim?”.
O impacto que ele causava na saída era magnífico. Fazia com que pessoas o quisessem e os demônios se apavorassem. Ele atraia as pessoas, as multidões os simples, os letrados os que eram párias da sociedade. A todos e a mim. Que simplicidade contagiante e constrangedora.
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Não era só pelo que ele era. Tinha muito haver de quem ele era.
Sua vida, sua trajetória estava ligada ao Pai. Ele sabia o quanto dependia dele, e o quanto o comum na mão do Pai se torna extraordinário.
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Jesus não se preocuparia em ter dentes num país de banguelos.
Ele sabia que não seria sendo diferentão que o povo se achegaria. Não havia tanta necessidade assim. O trivial, o básicão só isso.
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O que chamava a atenção do povo,
Não estava na sua aparência.
Não estava no seus amigos.
Nem na sua profissão.
Estava naquele a quem ele declarou amor.
Estava no Pai.
A sua relação íntima e dependente do pai constrangia. Constrange até hoje.
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Não importa quantos dentes ele tinha. Importava a quem ele tinha como referência.
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Que tal também agir da mesma forma.

Menos forma.
Mais conteúdo
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Menos estratégia
Mais dependência do Pai
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Menos beleza pela beleza apenas.
Mais o simples e o comum
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Menos presença de palco.
Mais impacto na saída
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Menos multidão
Mais relacionamentos
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Menos rigor religioso
Mais acessibilidade
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Menos querer ser o “ó” do borógódó.
e querer parecer mais com os seus irmãos.
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Mais, sempre mais só do Pai.
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Jesus eu quero ser igual ao senhor. Tão comum que ninguém ia saber quem é.

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Mais um texto que recebo da minha querida amiga Joyce.
Obrigada Linda! Trouxe muitas reflexões boas pra mim ;)

2 comentários:

  1. Adorei!
    Essa Joyce é a do chat? Porque ela me manda uns textos ótimos.

    Bjos

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  2. ^^
    "Jesus eu quero ser igual ao senhor. Tão comum que ninguém ia saber quem é."

    Adorei!

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